quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Aulas Finais de Artes



O que é estilo? Por que rotulamos os estilos de arte?
Estilo é como o trabalho se mostra, depois de o artista ter tomado suas decisões. Cada artista possui um estilo único. Imagine se todas as peças de arte feitas até hoje fossem expostas numa sala gigantesca. Nunca conseguiríamos ver quem fez o que, quando e como. Os artistas e as pessoas que registram as mudanças na forma de se fazer arte, no caso os críticos e historiadores, costumam classificá-las por categorias e rotulá-las. É um procedimento comum na arte ocidental. Ex.: Renascimento, Impressionismo, Cubismo, Surrealismo, etc. http://www.artesbr.hpg.ig.com.br/Educacao/11/index_hpg.html

Atribuição de Valores
As questões acerca do valor da arte, ou de determinadas obras de arte, surgem quando procuramos fundamentar o que dizemos aos outros ou a nós próprios sobre as obras de arte. E a grande maioria das nossas considerações sobre as obras de arte, são, de uma forma ou de outra, juízos de valor. Quando afirmamos que vale a pena ver um filme ou que o trabalho de um escritor específico deveria ser mais divulgado, estamos a mostrar aos outros que atribuímos valor às referidas obras. Supostamente, como estas são obras de arte, estamos a atribuir-lhe valor estético, ainda que possamos acreditar que estas possuem também valor moral, religioso ou até económico. As tentativas de esclarecer as questões acerca do valor estético são variadas e muitas vezes contrárias. Pode considerar-se a experiência estética como tendo valor em si mesma ou como sendo um meio para atingir valores maiores. Na estética clássica domina a ideia de que a arte tem fins exteriores e superiores a ele própria. Para Kant, por exemplo, a experiência estética permite unir as componentes natural e numénica do homem. Ela tem valor porque cumpre uma função antropológica, por assim dizer. Para John Ruskin a arte serve para educar as populações para valores maiores, nomeadamente os valores tradicionais da nobreza britânica, a honra e a obediência. O seu valor advém da sua função moral. A limite, pensa Ruskin, a educação artística pode ajudar a fortalecer o império. A estética moderna, também inspirada por Kant, tende a afastar-se do modelo clássico e a questionar a relação da arte com outros valores. O desinteresse passa a ser visto por muitos como uma das características distintivas da experiência estética. Beardsley é talvez o maior defensor da independência da experiência estética em relação a outros valores. http://www.alfredo-braga.pro.br/ensaios/valordaarte.html

Limites da Arte
Arte e revolução caminham juntos? É possível mudar os moldes de produção artística contemporânea, estes, baseados no quadro socio/economico/cultural hedonista vigente? Design vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais? Perguntas difíceis de responder. Quadro difícil de observar, perdoem o trocadilho. Desde a invasão ocorrida no centro Universitário Belas Artes no meio do ano liderada por um aluno matriculado na mesma instituição, no curso de artes visuais, venho acompanhando pela imprensa o movimento de grupos que se propõem a desmistificar a arte através da degradação, pichação, intervenção, vandalismo ou sei lá do que chamar isso. Seguiram-se a este evento o ataque a Galeria Choque Cultural e mais recentemente, no domingo (26) dia da abertura oficial do evento, a investida foi na 28ª Bienal de São Paulo onde o grupo de pichadores deixou sua marca no polêmico andar do "vazio". http://www.overmundo.com.br/overblog/os-limites-da-arte



http://www.youtube.com/watch?v=_A_AdwZ6pmM&feature=rec-LGOUT-exp_r2-2r-4-HM

domingo, 21 de março de 2010

Trabalho de Ciências: Cinemática

Cinemática (do grego κινημα, movimento) é o ramo da Física que se ocupa da descrição dos movimentos dos corpos, sem se preocupar com a análise de suas causas (Dinâmica). Geralmente trabalha-se aqui com partículas ou pontos materiais, corpos em que todos os seus pontos se movem de maneira igual e em que são desprezadas suas dimensões em relação ao problema.

Referencial
Trata-se de um ponto de referência S em relação ao qual é definido o vetor posição do corpo em função do tempo. Este vetor nos fornece a posição do corpo em um dado instante t. Assume-se geralmente como origem do sistema de coordenadas a posição do corpo no instante inicial t0. Este instante é escolhido arbitrariamente; para fins práticos pode-se dizer que é o instante em que se dispara o cronômetro para a análise do fenômeno.

Trajetória
Um corpo, em relação a um dado referencial S, ocupa um determinado ponto P em um dado instante t. Chama-se de trajetória ao conjunto dos pontos ocupados por um corpo ao longo de um intervalo de tempo Δt qualquer. 

Deslocamento
É o vetor resultante da subtração do vetor posição final pelo vetor posição inicial So: d = S - So
É importante notar que o deslocamento é de natureza vetorial, ou seja, são consideradas sua posição, direção e sentido. Em certos casos, porém, como em uma corrida de fórmula 1, é mais interessante trabalhar apenas com a distância percorrida ΔS, que é o comprimento da trajetória realizada. do fator 1 em conseqüência da resolução dos segmentos.
Para fins práticos podemos definir também a rapidez média ou velocidade escalar média. Trata-se do quociente da distância percorrida ΔS pelo intervalo de tempo Δt em que isto foi feito. Em uma corrida de fórmula 1, por exemplo, se levarmos em conta somente o vetor posição, ao final de cada volta o piloto terá desenvolvido 0 de velocidade média! Entretanto, considerando apenas o espaço percorrido pelo piloto, teremos uma velocidade escalar média diferente de 0, portanto, muito mais útil para as análises necessárias. No movimento unidimensional, trabalhar tanto com um quanto com outro nos leva aos mesmos resultados.
 

CONCLUSÃO: Cinemática é o estudo dos movimentos sem a preocupação com as suas causas. E quando falamos de cinemática, falamos de três grandezas físicas, o deslocamento (∆S), a variação de tempo (∆t) e a velocidade (v).
Deslocamento é à distância contada ao longo da trajetória do ponto de partida ao ponto de chegada.

Trabalho de História: O Brasil e o café.



O cafezeiro – antiga denominação para o que chamamos hoje de cafeeiro – é uma planta natural das estepes da Etiópia. Seu fruto, tal como o guaraná para os índios do Brasil, era aproveitado por estes povos africanos a muitos séculos na confecção de bebidas. Da África seu uso passou aos persas, destes aos árabes que o divulgaram a partir do século XV como um grande estimulante. Assim suas sementes se espalharam por todo o mundo islâmico. Com o comércio com os árabes, o café chega a Constantinopla e logo em seguida a Europa, assim, resumidamente, o café ganhou o gosto de milhares de pessoas do Oriente a Europa. 
O consumo do café popularizou-se muito na Europa durante o século XVII, onde toda a produção vinha da Arábia em pequenas escalas. Sendo então a cultura do café muito lucrativa, ela se estendeu por todos os cantos do globo, onde pudesse aclimatar-se, mas a procura do café era muito maior do que a produção, gerando falta do produto no mercado. 
Na América do Sul a planta chegou pelas mãos dos franceses quando tentavam colonizar o Novo Mundo. Na tentativa de fincar raízes neste continente é que foram trazidas as primeiras mudas de café para o Brasil – por brasileiros em contato com os franceses – em 1727, plantando-as em Belém do Pará. Quase que de mãos em mãos as sementes do café foram “descendo” a costa do litoral brasileiro, sendo experimentado em diversas províncias (depois Estados) brasileiras até chegar na década de 1770 ao Rio de Janeiro, sendo nesta cidade onde a planta encontrou incrível adaptação. 
Mas os agricultores brasileiros, ocupados em cultivar a cana-de-açúcar, ainda o produto agrícola de maior renda na economia do Brasil, estavam pouco ou nada interessados em plantar uma nova cultura. Assim sendo, no início de sua introdução o café obteve pouco apelo entre os brasileiros, pois a maioria dos senhores de engenho estavam ocupados em produzir uma cultura comercial, a cana-de-açúcar. Mas não é difícil de compreender porque a cultura do café substituiu a cultura da cana-de-açúcar nas grandes propriedades no Brasil. Em primeiro lugar, a demanda mundial de café era muito maior do que a do açúcar e só aumentava. Segundo, o café exigia menos mão-de-obra, pois a cana tinha que ser replantada (lembrando-se que não existia qualquer maquinário agrícola senão a enxada, a foice e a pá nas lavouras do Brasil exceto raras exceções ), e o café poderia durar entre 30 a 40 anos em produção. 
Mesmo com a crise da indústria açucareira, a lavoura do café encontrou resistência a sua implantação na economia brasileira até a década de 1820, substituindo a partir daí a hegemonia da atividade econômica da cana na economia nacional. Depois de 1820 o café vai ocupando o lugar da cana-de-açúcar e de outras formas de cultivos no Rio de Janeiro e em São Paulo, servindo-se da base da estrutura agrícola deixada por estas e outras culturas. Neste sentido, a cultura do café de 1820 a 1870, atinge o auge de sua produção na região conhecida como Vale do Paraíba, contemplando as Províncias do Rio de Janeiro e de São Paulo (com destaque as cidades de Valença, Pindamonhangaba, Itú, Vassouras, etc.). 
A cultura do café exigia grandes espaços de terras e mão-de-obra (escrava), neste sentido, o aumento da produção de café estava ligado ao crescimento da entrada de escravos, que alcançou o auge em 1848, dois anos antes da Lei Eusébio de Queiroz (1850) que proibia o tráfico de escravos, quando desembarcaram no Brasil 60.000 cativos africanos. Além disso, o café exigia grandes áreas de terras devido a falta de cuidados no campo, pois não existia a preocupação e a tecnologia necessária aos cuidados com a terra. Sendo assim, o cultivo do café se tornou uma cultura itinerante que se completava com a exaustão dos solos, seguido de novas derrubadas de matas e novos plantios de café, surgindo dai a expressão utilizada por Monteiro Lobato: “a marcha do café”, que invadia os solos paulistas e cariocas. 
Devido a estas características do seu cultivo, o café a partir de 1870, com o encarecimento do preço dos escravos, com a erosão dos solos, e a exploração sem cuidados esgotaram as terras do Vale do Paraíba. As plantações de café, a partir de Itú e Campinas, passaram então a se expandir para a região conhecida como Oeste Paulista, onde se situam as cidades de Limeira, Piracicaba, Rio Claro, Araras, Ribeirão Preto. No final do século XIX, no Oeste Paulista, produzia-se o melhor e a maior quantidade de café para exportação do Brasil, nas plantações de terra roxa (nome derivado de rossa, vermelha em italiano), ideal para o cultivo da planta.







CONCLUSÃO: O café antigamente era muito aproveitado para fazer bebidas. E assim, no século XV o café ficou conhecido como um grande estimulante. O café ficou muito conhecido na Europa, que seu consumo foi tão grande, que a procura foi maior do que a produção e isso gerou a falta do café no mercado. A planta chegou com os Franceses na América, enquanto eles tentavam colonizar o Novo Mundo. Como os brasileiros que tinham contato com os franceses, naquela época, foram trazidas algumas mudas de café para o Brasil. Mais quando o café chegou aqui, os brasileiros estavam mais preocupados em plantar a cana-de-açúcar, que era o produto de maior renda, então, deixaram de lado o café. Mais não foi assim por muito tempo, porque a demanda do café era muito maior do que do açúcar, exigia menos mão-de-obra. Depois de algum tempo, o café atinge o auge da sua produção. Mas, além do café exigir muito espaço, ele exigia mão-de-obra escrava, e com isso, a entrada de escravos também ficou no auge. E depois de muito tempo, no final do século XIX o cultivo do café foi muito bom que produzia-se melhor para a exportação. 




Trabalho de Artes: Modernismo

Chama-se genericamente modernismo (ou movimento moderno) o conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX. Apesar de ser possível encontrar pontos de convergência entre os vários movimentos, eles em geral se diferenciam e até mesmo se antagonizam.
O movimento moderno baseou-se na idéia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassadas, e que se fazia fundamental deixá-las de lado e criar no lugar uma nova cultura. Esta constatação apoiou a idéia de reexaminar cada aspecto da existência, do comércio à filosofia, com o objetivo de achar o que seriam as "marcas antigas" e substituí-las por novas formas, e possivelmente melhores, de se chegar ao "progresso". Em essência, o movimento moderno argumentava que as novas realidades do século XX eram permanentes e iminentes, e que as pessoas deveriam se adaptar a suas visões de mundo a fim de aceitar que o que era novo era também bom e belo.
A palavra moderno também é utilizada em contraponto ao que é ultrapassado. Neste sentido, ela é sinônimo de contemporâneo, embora, do ponto de vista histórico-cultural, moderno e contemporâneo abranjam contextos bastante diversos.
No Brasil, os principais artifícios do movimento modernista não se opunham a toda realização artística anterior a deles. A grande batalha se colocava contra ao passadismo, ou seja, tudo aquilo que impedisse a criação livre. Pode-se, assim, dizer que a proposta modernista era de uma ruptura estética quase completa com o engrossamento da arte encontrado nas escolas anteriores e de uma ampliação dos horizontes dessa arte antes delimitada pelos padrões acadêmicos. Em paralelo à ruptura, não se pode negar o desejo dos escritores em conhecer e explorar o passado como fonte de criação, não como norma para se criar. Como manifestações desse desejo por ruptura, que ao mesmo tempo respeitavam obras da tradição literária, temos o Manifesto da Poesia Pau-Brasil, o livro Macunaíma, o retrato de brasileiros através das influências cubistas de Tarsila do Amaral, o livro Casa Grande & Senzala, dentre inúmeros outros. Revistas da época também se dedicaram ao tema, tais como Estética, Klaxon e Antropofagia, que foram meios de comunicação entre o movimento, os artistas e a sociedade.









CONCLUSÃO: O modernismo é um tipo de movimento de culturas. Esse movimento deu a idéia de que as formas tradicionais estavam ultrapassadas, assim, era melhor deixar os ultrapassados e criarem uma nova cultura. O movimento moderno acha que o século XX teria que se adaptar ao novo, pois o que é bom é belo. A palavra moderno, é usada para o que está ‘na moda’ ou ‘na mídia’, algo novo, que não é ultrapassado. 



FONTES: http://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo